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domingo, 17 de julho de 2011
Fui...
Fui... mas já não sou...
Quis ser... mas nem sempre fui!
Por entre horas de questões,
palpitações, sensações...
esqueci o óbvio,
as desilusões!
Tivesse este eu percebido,
que mais tarde ou mais cedo,
seria facilmente vencido,
pelo cansaço travestido,
de homem importante, querido,
amado,
consentido...
Quem tudo sabe, tudo desconhece...
e eu desconheço quase tudo!
Mas eu não critico, não me fico...
e no furo que implica,
o usar de um brinco,
fica a dor aguda,
a falta de tesura,
que separa a carne terna,
da ponta dura!
Tivesse eu sabido,
tivesse eu ouvido,
tivesse eu sentido,
pressentido,
e não estaria agora
em frente ao espelho,
a sentir-me desiludido!
Fui... mas já não sou!
Quis ser... mas quase nunca fui!
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