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quinta-feira, 24 de março de 2011

Parabéns!


Há que parabenizar. Pronto! Admito. Muitos Parabéns.

E agora vamos para a frente, e como até posso ser burro, mas não sou cordeirinho que vai em cantigas que nem letra têm, tenho que afirmar aqui o meu medo.

E o meu medo é não saber se é melhor o FMI mandar com a cara laroca do Passos à frente, qual pastor sem vara que corre atrás das ovelhas, ou se, num cenário ainda mais cruel, ser o próprio Passos a governar este país sem qualquer ideia do que é governar seja o que for.

"Estreiteza de vistas!"

terça-feira, 22 de março de 2011

(Pois)



"De um alto da minha longa viagem vos aviso, vos ensino, vos peço... viajai com a certeza que cada passo em frente vos acrescenta, mas não vos sintais donos do caminho! E que em cada frase por vós proferida ao próximo, não exista por dentro, a convicção de uma única direcção do vento."

"Se for assim serei... se me acontecer assim farei... se não gostar assim deixarei... contra tudo e todos irei... se me deixarem sozinho ficarei ou não ficarei..."

"As palavras e os pensamentos, têm o poder de tornar real o seu sentido.
As palavras, uma vez ditas ou pensadas, moldarão para sempre o nosso destino, pois tarde ou cedo o caminho, acabará por usá-las como pedras, grandes ou pequenas, claras ou escuras, contra os pés descalços da nossa viagem."

"Não temais dizer, espalhar, incentivar os pensamentos! Da mesma forma, não sejais capazes de não os ouvir, de não os aprender, de não os valorizar! 
A vossa razão é apenas uma, e vós, mesmo fechados nas masmorras da auto-suficiência, não sejais surdos e cegos, julgando que falais sozinhos."

(pois)

"De um alto da minha longa viagem vos ensino: 
a diferença entre o farei e o fiz existe!
Dareis, mais tarde ou mais cedo, conta disso!"

Julgo...


que existe alguma falta de entusiasmo!

Quem quiser...


... saber ouve, pergunta, estuda, procura.
Quem não quiser saber, pode sempre ligar a TVI.

(Essa televisão independente, controlada pelo governo, que de 4 comentadores políticos, 
3 já foram secretários gerais do PSD e um é misto.)

Quem quiser pensar, que recue a 2005 e que veja o progresso,
 num contexto muito difícil... 
Quem não quiser, que se prepare para ficar sem 13º mês.

Quem não quer portagens nas Scut's, que se lembre que foi o PSD que forçou o governo, e que a única forma de deixar de as ter, é Portugal sair desta crise, nas mãos do PS (O criador das Scut's)

Quem não fizer uma profunda reflexão e revisão,
terá no futuro a privatização do SNS, do Ensino Público.

Quem quiser acreditar num futuro, basta que pense... 
quem não quiser, basta esperar pelos direitos que ninguém na oposição garante, 
ou pode garantir.

Portugal está nas mãos, 
como sempre,
de quem quiser!


segunda-feira, 21 de março de 2011

I'm on a plain


Somewhere I have heard this before
In a dream my memory has stored
As a defence I'm neutered and spayed
What the hell am I trying to say? 

I'm on a plain
I can't complain 

Linhas...


As linhas encontram-se algures no tempo e depois... 
depois nunca mais mudam!

Atrás do castelo...


De joelhos atrás do castelo, aponto a mira à maior lua dos últimos anos...
Dois fascínios num olhar só: a lua e a idade média. 
O cavaleiro no chão subjugado, 
a princesa à espreita, 
à espera do beijo anunciado, 
bem lá longe, nos tempos idos, 
mas cujo amor é no murmúrio dos ventos,
 contado e alimentado,
e os inimigos são vencidos...

Tentei recriar o mais fiel possível a imagem, para que possa ser comprovada no futuro.
O Castelo está lá todos os dias... 
o cavaleiro passa de quando em vez... 
A princesa? 
Aparece nos dias de lua cheia... 
desta vez atrás do castelo 
de S. Maria da Feira!


sexta-feira, 18 de março de 2011

Insignificante


Tenho que me resumir, que me colocar, que me ver, naquilo que sou!
Um insignificante insecto, sem capacidade para colher, sem forças para lutar contra insectos maiores...
O caminho estará sempre livre porque nunca fui grande empecilho, neste meu corpo pequenino...

Dos grandes olhos desejados por todos, fico com as pestanas... até que o sacudir do vento me derrube de vez... mas não me importo... 
O olhar todos querem, mas das pestanas, 
essas, 
quase ninguém quer,
verdadeiramente,
 saber! 


(quem me conhece sabe, que nunca tiro apenas uma foto)

quinta-feira, 17 de março de 2011

Gostar à pressa!


Há muito que não escrevo algo de novo. De verdadeiramente novo. Não sei o que provoca estes altos e baixos nas coisas... antes escrevia muito mais. Antes gostava muito do que escrevia, antes achava bom pelo menos o texto, mesmo que o assunto fosse pautado pela mágoa, pelas coisas tristes da vida...

Na verdade, quero impor a mim próprio novas formas de viver. Esgotei esta formula de excessos... excessos na escrita, excessos na fotografia, excessos no trabalho, excesso nos sentimentos...

Nunca o 8 ou 80 me assentou tão bem, e concordo com a leitura, objectivamente, negativa!

Antes chegava mesmo a pensar, que na impossibilidade de uma perfeição que ninguém atinge, eram bons todos estes contornos que me marcam, porque de planícies não queria ver a minha vida cheia... afinal de contas, sou de trás-os-montes... e todos esses altos e baixos dos meus defeitos, eram a forma perfeita de eu ser... uma dura e longa, mas proveitosa viagem, pelas encostas dos montes...

Mas sinto-me uma nulidade agora! Um electrocardiograma de um corpo morto. Solto apenas um piiii monocórdico numa linha plana, que indica aos outros uma coisa clara: "Aqui já não mora vida, já não mora nada!"

Lutei imenso contra isto sem perceber muito bem o que teria que fazer. Tornei-me dependente de tudo e todos, dos sim e não, dos gosto e dos comento ou não comento, que imaginava existir nas vidas de uma legião de seguidores... nada mais falso! 
Necessitava tanto, mas tanto, do valor temporário que em mim nascia, em cada demonstração de agrado, por uma qualquer coisa feita, fotografada, cantada, dita, que depressa desvalorizava o motivo, para valorizar o impacto, a avaliação, o agrado ou o castigo!

Mas tudo acaba por ir por onde tem de ir... não sei se esta entrega numa linha plana, fará diferença algum dia... Sabemos que a nossa memória após a partida, sobrevive 5 dias e nem mais um dia, e que o mundo continua, quiçá até melhor, agora que não exijo dele contrapartida por esta fobia, de me sentir só no fim da vida...

Pela primeira vez, resisti à importância que aos outros dou. Não gosto de mim o suficiente ainda, como podia? Mas este passo, com tons de drama que só eu vivi, servirão para isso mesmo, para gostar de mim!

Não é uma questão do que é melhor ou pior, para mim ou para as pessoas que gostam ou desgostam de mim, é uma questão mesmo de sobrevivência, de acabar com uma decadência, que não tem mais para onde ir.

Hoje foi estranho não cumprir com o ritual dos dias anteriores. Escolher as fotos do dia, colocá-las nos álbuns respectivos, com a legenda bem escolhida, e esperar pelos gostos, da maioria.

Hoje nem fotos tinha para colocar, para mostrar, para eu próprio tentar gostar.

Pela manhã tirei uma (a que está no topo deste texto) e esta, parece diferente das outras. Não sei se é bom ou mau ver desta forma, mas esta não foi cortada, aumentada, "afinada"... está tal e qual como saiu da máquina, e até o fundo negro que a rodeia, é verdadeiro...

Nada é à toa nesta vida!

É a minha flor... a minha flor verdadeira! Aquela flor que é, como eu queria que ela fosse.

Alguém gostará dela? 

Não sei! Não me interessa...

Eu gosto! E não vou gostar de novo, tanto à pressa!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Pequenas decisões...


De amanhã até às próximas eleições?

Não!

A porta aberta...


Cheguei encontrei a porta aberta.
Chamei não respondeu.
Entrei não vi, nem percebi.
O amor estendido ao chão.
Peguei em suas mãos.
Procurei uma razão da ingratidão.
Que o destino leva a vida.
Deixando amargo o coração.
Qual é a decepção? É que...
Não existe mais a solução.
Emudeceu meu coração
Pela tão triste situação!


Autor: Rosinete f santos

A porta aberta... mesmo que ao passar por ela, não encontre mais a casa, não encontre mais a escada, não encontre mais nada, que o eco da minha fala...

terça-feira, 15 de março de 2011

O que é que eu pareço?



Isto de estar na moda é terrível...
Já me aconteceu outras vezes... dar comigo a observar as meninas e a forma como vestem.
O que vestem, como acho que lhes fica, como elas acham que lhes fica...
É inevitável! Vivemos num mundo de revestimentos - e ainda bem - que nos fazem sentir mais ou menos importantes, mais ou menos bonitos, mais ou menos ousados...
Em suma, procuramos sentir o reflexo magnífico que reproduzimos nas vidraças, nas montras, nas pessoas...
É tão bom quando nos sentimos bonitos, e quando achamos que os outros nos acham bonitos, vestidos!
Mas, além do que nos fica bem ou mal, existe esta coisa que me custa perceber por vezes:as marcas!!!
As marcas das roupas parecem ser muito mais importantes do que as roupas em si... se estivermos vestidos de uma forma que não nos favorece, mas se a marca for conhecida, reconhecida, o nosso "mau-vestir" pode tender a tornar-se moda... se a marca não for reconhecida... estamos simplesmente foleiros!
Toda a beleza vai-se quando alguém diz: "Tenho umas calças iguais a essas, mas as minhas são da maluka!
Pera lá.... MALUKA?!?
Comecei de imediato a concentrar-me... a tentar perceber que marketing é este que funciona tão bem, para além da qualidade, da beleza, do conforto da roupa...
Maluka!?!!
Pensei imediatamente que se eu usasse umas calças da marca Maluko, ficaria além de bonito, muito mais de acordo com aquilo que sou... ou então passaria a imagem de alguém que vive a vida de uma forma selvagem, fixe e alegre... descomprometida em relação ao normal...
Mas...
Quase sem excepção, os cus marcados de Maluka que vejo passar pertencem a figuras arrogantes e que de malucas nada parecem ter... carrancudas, de olhar sempre protegido pelos óculos, sem esboçar qualquer sorriso de simpatia, mergulhadas num mundo impenetrável... pelo menos com as calças vestidas...será essa a mensagem a passar?
Sou maluka mas não contigo?
Não sei que pensar de alguém que não é divertido, não é simpático, de aspecto snob e distraído, mas que no entanto exibe uma etiqueta por cima da coxa - tal como os cavalos têm o nome do proprietário - que diz Maluka.
Não sei como funciona isto, como se vende tão bem...
Mas depois existem pessoas que ainda vão mais longe.
Na minha terrinha, descobri uma loja de roupa que exibe na sua entrada, como logotipo de sucesso, o nome ATÔLA.
Que é esta m*rda?
Mas alguém no seu perfeito juizo é capaz de andar etiquetada desta forma?
Para passar que mensagem, que ideia?
Bom... se calhar é apenas o que é: uma marca! E vende...
Eu gostava de ter assim uma jogada brilhante de marketing, roupas espectaculares com uma marca que venda...
Talvez Murkona...


(Este texto aparece aqui de novo porque faz parte do Douro Hoje desta semana)