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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Desdenha


Não consigo perceber que formas te fazem tais lembranças.
Não tenho o jeito, não tenho o efeito, não tenho o tempo...
está desfeito!
Não sei que perceber das lembranças que te habitam
pois nada do que digo ou que escrevo ou que faço, sai assim:
Perfeito!

Talvez do homem grande tu guardes as letras
e as mesmas compares a alguém que escreve tretas
Talvez não vejas com os olhos bem as histórias
mas sintas o meu coração, nas insónias... inglórias!

Por defeito nada sinto em mim que valor tenha
por defeito nada ouço além do crepitar queimado da lenha
por defeito tudo faço para que o elogio venha...
mas por defeito talvez seja, por mais que entretenha,
apenas a minha própria compra... na desdenha!

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