Serão vagas e absurdas as minhas palavras,
por parecerem fora de tempo, sem fundamento?
Serão parcas as explicações dadas,
por não mostrarem na simplicidade das letras,
o esticar já longo das amarras,
o som já calado das guitarras?
Serão falsas as minhas intenções,
ao imaginar um telhado alto, tão alto,
no céu suspenso, mas para o qual,
no momento, não consigo descrever,
o seu sustento?
Não sei...
O futuro que as minhas palavras inventam,
podem ser apenas isso, um devaneio do momento, sem história...
uma teimosia de jumento,
em querer mostrar o que vejo, o que sinto,
um fotografar da areia antes de se tornar cimento...
São apenas palavras... são as minhas palavras!
Elas não foram feitas para mudar o mundo,
para servir de estudo,
para mostrar-me mais velho,
mais culto,
mais verde ou maduro...
São apenas as minhas palavras...
as palavras que eu invento!
16 de Agosto de 2010
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