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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Que parvos que fomos!



Faz hoje 1 ano que a emocionante interpretação de Ana Bacalhau recordou a todos que "país este em que para ser escravo é preciso estudar!". Como todos sabemos, a verdade existia nesta música e foi usada para múltiplos fins.

A verdade é que essa realidade estava a ser combatida, porque só com mais qualificação e mais formação se pode combater e concorrer num futuro breve no mercado não só nacional mas também mundial.
"Que parva que eu sou" marca um momento de viragem na forma de vermos o país, pois julgo que entre escravo do tempo do "ler, escrever e somar" e escravo no tempo do interpretar, pensar e agir, todos preferem a segunda hipótese. Hoje talvez fosse importante "refundar" a história deste dia e dizer "que país é este onde para ser expulso ou convidado a sair, é preciso votar, saber pensar e não foi preciso ser manipulado para achincalhar, saber interpretar e ainda assim não perceber, poder agir bem e ainda assim, fazê-lo mal".

A realidade marca os dias que todos escolhemos. Mas as armas que temos para enfrentar as nossas próprias escolhas, são hoje mais fortes, tecnologicamente mais avançadas, porque fomos convidados a estudar. Somos e seremos capazes de enfrentar a concorrência do mundo, mas sobretudo seremos capazes, estou certo, de perceber que o poder que nos deram nos últimos anos, e que demos estupidamente aos que esbulham agora as novas gerações, pode ser e será melhor usado, num futuro que começa hoje.

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