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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Estreitos são os caminhos da justiça.


"Triste este meu povo. Pagarás com as lágrimas tuas e dos teus, a injustiça de teres tido a oportunidade e não teres visto a realidade. O teu heroísmo do passado, agora contrasta com o soluçar nas almofadas. Nas tuas e nas dos teus, onde a tua consciência é mais valente que todas as tuas valias do passado, em que acusavas que não tinhas liberdade.
Pobre meu povo, que gritaste e te sentiste com coragem até de matar o herói, e que agora te aninhas no silêncio, no cabisbaixo da mediocridade, quando te roubam tudo o que tens e ainda te responsabilizam, por tudo aquilo que não tiveste. Pobre povo português que com heroísmo em tempos de paz e esperança te julgas forte... o teu calvário começou no dia em que exigias justiça... e eras injusto!
Sofrerás na solidão vazia a saudade de quem te deu a oportunidade... verás todos os teus cair em torno de ti... mesmo de fome... mesmo de fome!
Lembra-te meu pobre povo, que foste tu que escolheste, confiaste em quem não te respeita, nesses indecorosos e gulosos papistas, e com isso escolheste quase sem retorno, viver na estreiteza de vistas."

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