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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Vivi enterrado...



...há coisas que estão apenas ao alcance de algumas pessoas. Não interessa se são 100 ou 200 ou milhares. Essas pessoas são muito poucas no universo que é a nossa sociedade e convivência.

Uma das coisas que mais gosto em mim é a forma de ver. Não de fotografar ou gravar. A forma de ver.

Só temos que  usar os olhos grandes. A felicidade tantas vezes, e eu que o diga, está nas mais pequenas coisas, que consumimos e procuramos e inventamos quando precisamos de respirar além do ar usual que nos rodeia...

Das milhares de fotografias que tirei depois de conhecer o meu destino, muitas centenas foram com o próprio destino no pensamento. Aliás, em muitas não há o mínimo disfarce...

Talvez um dia, quem sabe, o destino me dê uma foto à altura dos meus olhos, onde a imagem diga mil palavras, sobre mim...

Talvez um dia destino, quando não souberes o que escrever, me possas mostrar o que vês, e deixar os outros escrever por ti.

Inegavelmente, antes vivi enterrado e contigo destino despertei, apontaste-me o sol e eu cresci, disseste-me para não ter medo da chuva e eu bebi, refresquei... disseste-me para te seguir que o sol se vai pôr, e eu não consegui... adormeci!...

Mas contigo fiquei, no universo das pequenas coisas que eu amei...

Vivi enterrado e contigo destino, despertei...

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