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domingo, 3 de julho de 2011

Uma seta!


Dou por mim subjugado às vontades...

Talvez merecesse um pouco menos do que isto, pelas aventuras em que deixei viver o meu pensamento... talvez merecesse mais... afinal, sempre fiz o melhor que sabia... mas tudo isso parece que foi esquecido, e o que fica, são os últimos momentos, aqueles em que me contradizia...

Muito bem, digo a mim próprio, tentando de alguma forma ganhar tempo que não tenho, para mudar a rotina... esta rotina do esquecimento.

Sei que, por entre todos estes calhaus que de repente me impedem as passagens, existe algures uma saída... ou duas... ou talvez existam muitas mais saídas... ou talvez saída nenhuma...

Se me pergunto "o que vais fazer?" eu não sei dizer...

Olhando a estrada, muitas vezes esqueço o meu destino... embora ele esteja traçado desde aquele primeiro segundo do meu primeiro dia. 
No entanto, dias existem que por mais volta que eu dê numa rotunda, de tão conhecida que ela é, não consigo situá-la, não consigo naquele momento perceber para que caminhos me aponta...

Ando e ando e ando... maldito este "gps" desactualizado, que não encontra os caminhos, novos caminhos...

Ok! Já percebi... sigo a seta não é?

Pouco a pouco, pouco a pouco... aí vou eu!

Preparo-me já?

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