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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Vive!




(...)
Não te queixes, não te lamentes, não te deixes enganar sofrendo, como se a vida fosse só isso.
Vive. Levanta-te, sorri para o passado e olha o futuro com confiança. E não te lamentes. Não me lamentes! Não lamentes sequer e vive!
Se o passado foi bom, não o arrastes contigo pensando que estica... Vive!

Mas se questionas o passado, e com isso condicionas o teu presente, tornando-me responsável pelos dias que achas que vão ser maus ou que não chegam enquanto eu estiver neles, então abdico de mim no teu futuro, para que te libertes de mim no passado.
É um profundo egoísmo e cobardia?
É!
Mas então vive!


Se não consegues perdoar o passado, pelos sonhos que trouxe, e pela forma como os mesmos achamos que acabaram numa realidade diferente... que é nunca permanente, será que sabemos(?) - pois noutros dias já sofremos e ainda assim até aqui vivemos - e fomos felizes em tantos outros momentos depois de fatais tormentos... mas que às vezes esquecemos!
Tudo vale para que valha a pena. E por isso, vive!

Vive com a raiva, vive com a força que o ódio alimenta, vinga-te dos sentimentos maus que de mim perduram e tenta... e não descanses enquanto não existir mais gota de suor no teu corpo, que não seja colada noutro corpo que não o meu... e vinga-te de mim... mas vive!

Nunca estamos preparados para o futuro, sejam os caminhos os mesmos ou sejam apenas os cruzamentos, os pontos de encontro, os pontos comuns, dos nossos trajectos.

São longos os dias quando não sabemos para onde ir. Mas serão eternamente nulos, mudos e surdos, se não formos para lado nenhum.

A cada um cabe zelar por si. A outros cabe, também, zelar pelos outros! Gosto de acreditar que é isso que eu faço, mesmo com a acusação, mesmo com o egoísmo, mesmo com a cobardia... que entendo e aceito!

Não o fiz para que eu viva, pois morri mais um pouco... foi por ti!
Não olhes sequer para trás, agarra-te a quem de te ti gosta, e vive!
Só assim valerá a pena, o que por ti fui capaz de fazer. O que fui capaz de te fazer a ti, e a mim...

(...) para que compense, vive bem e intensamente!

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