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terça-feira, 22 de novembro de 2011

O Centro!

 
Faltava pouco tempo para o fim... desesperava por não saber se era chegado o momento. É claro que nas voltas que o mundo dá, nunca sabemos o que a palavra "fim" significa, o que representa, o que implica!

Para trás fica um mundo imenso de tortura. Não mais talvez tenha a oportunidade que queria... outros valores se levantam e, como sempre, balouço nos arames da vida, mas continuo agarrado à despedida.

Seja como for, o tempo lá longe no olhar passará por mim com a fúria de sempre. Só darei conta quando olhar para trás e vir que já não existe no horizonte de onde vim.

Fiz tantas coisas sem pensar e outras, pensei tanto nelas que nem as fiz...
Acertei muitas vezes no centro das setas. Ainda assim acho que falhei vezes de mais o meu alvo... simplesmente porque não sei que alvo é o meu... talvez saiba, mas não o vejo!
Só falha quem tenta. E o falhar, mais que conseguir, é a prova da não desistência. Eu nunca desisto! Mas falho... Muitas falho sem nunca conseguir. Outras acabo por acertar depois de milhentas tentativas. É tão estreito o centro por onde acertar... Muitas disparo para tudo e para todo o lado, e acerto quase sempre... em nada que justificasse a picada! Das vezes que me lembro, acertei em tudo e em toda a gente, e talvez por isso, agora tenha arrumado o meu arco, as minhas flechas ultra evoluídas, de ponta envenenada pelo sabor do beijo do cupido...Vivo resguardado. Se a certeza tenho de que não vou errar tão cedo, mais certeza ainda dentro de mim enterro, porque não conseguirei acertar mesmo que quisesse, num tão desejado e raro erro!

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